cultura pernambucana
Nossa cultura é rica, verdadeira referência para o mundo.
Origem e proveniência do maracatu
O maracatu é um ritmo traditional do nordeste do Brasil. Nas cidades Recife e Olinda, no coração do estado de Pernambuco, o maracatu desenvolveu-se a mais de 400 anos da musica e tradição das escravos proveniente da Africa.
De saída do Porto Novo, os Português exportavam do reino Dahomey com a capital Abomey (hoje Benin) membros das tribos das Fon, Nagô, Yoruba, Adja, Ewes e Minas. Com as escravos vem tambem os cultos do vudu (Orixa na lingua Yoruba) para América do Sul.
Misturado com as religiãos das tribos da Africa central desenvolveu-se o Candomblé. A maioria dos cantos e preces do Brasil até Haiti e Cuba estão até hoje en Yoruba, Nago ou Goun, outra lingua da Africa do leste. Para os português "Kongo" fiquei uma denominação semplificada.
Misturado com as religiãos das tribos da Africa central desenvolveu-se o Candomblé. A maioria dos cantos e preces do Brasil até Haiti e Cuba estão até hoje en Yoruba, Nago ou Goun, outra lingua da Africa do leste. Para os português "Kongo" fiquei uma denominação semplificada.
(mais informações da Pierre Fatumbi Verger)
A palavra Maracatu denominava uma reunião barulhento de homem negros ou mulatos e tenhava uma intonação negativa. No tempo de carnaval tenho dado permissão aos escravos de viver em publico seus tradições e religião. Aí eles celebravam a coroação do rei e da rainha.
Vestido com as roupas barrocas descartadas das Portuguêses as integrantes do desfile formavam a corte para o rei e a rainha: principe e princesa, duque e duquesa, barão e baronesa, embaixador, porta estan-darte, porta sombrinha, batuqueiros, damas da corte e damas de passo, a primeira dama da corte, que, durante o defiles, leva a boneca -chamada calunga- que simbolisa as rainhas mortas.
Desde o século 17 o maracatu é tocado mais ou menos como hoje: O gongue faz o ritmo, as caixas, tambores de guerra, formão o tapete de ritmo com os ganzas e shekere e as alfaias, os tambores de madeira, que tocão os toques differentes, -variações do ritmo.
frevo
Surgido na cidade do Recife no fim do século XIX, o frevo caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte.1
O frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval para proporcionar mais animação nos folguedos. Com o decorrer do tempo, o frevo ganhou características próprias.Em 1957, o frevo Evocação nº 1, de Nelson Ferreira, gravado pelo bloco Batutas de São José (o chamado frevo de bloco) invadiria o carnaval carioca derrotando a marchinha e o samba. O lançamento era da gravadora local, Mocambo, que se destacaria no registro de inúmeros frevos e em especial a obra de seus dois maiores compositores, Nelson (Heráclito Alves) Ferreira (1902-1976) e Capiba. Além de prosseguir até o número 7 da série Evocação, Nelson Ferreira teve êxitos como o frevo Veneza Brasileira, gravado pela sambista Aracy de Almeida e outros como No Passo, Carnaval da Vitória, Dedé, O Dia Vem Raiando, Borboleta Não É Ave, Frevo da Saudade. A exemplo de Nelson, Capiba também teve sucessos em outros estilos como a clássica valsa canção Maria Bethânia gravada por Nelson Gonçalves em 1943, que inspiraria o nome da cantora. Depois do referido É de Amargar, de 1934, primeiro lugar no concurso do Diario de Pernambuco, Capiba emplacou Manda Embora Essa Tristeza (Aracy de Almeida, 1936), e vários outros frevos que seriam regravados pelas gerações seguintes como De Chapéu de Sol Aberto, Tenho uma Coisa pra lhe Dizer, Quem Vai pro Farol é o Bonde de Olinda, Linda Flor da Madrugada, A pisada é essa, Gosto de Te Ver Cantando.
A baiana Gal Costa misturou frevo, dobrado e tintura funk (do arranjador Lincoln Olivetti) num de seus maiores sucessos, Festa do Interior (Moraes Moreira/Abel Silva) e a safra nordestina posterior não deixou a sombrinha cair. O pernambucano Carlos Fernando, autor do explosivo Banho de Cheiro, sucesso da paraibana Elba Ramalho, organizou uma série de discos intitulada Asas da América a partir do começo dos 1980.6
Alceu Valença iniciou-se no gênero com a série de discos Asas da América, idealizada por Carlos Fernando, nos anos 80. Neste período, compõe os frevos Homem da Meia-Noite, Sou Eu Teu Amor, Menina Pernambucana, Pitomba Pitombeira. Recria o clássico Voltei Recife, de Luiz Bandeira. Seguem-se sucessos como Bom Demais, Me Segura Que Senão Eu Caio, Beijando a Flora, Roda e Avisa, De Janeiro a Janeiro, entre outros. Tropicana ganhou versão em frevo, orquestrada pelo maestro Duda. Em 2006, reúne 150 mil pessoas em Recife na gravação do DVD carnavalesco Marco Zero. Em 2013, lança o disco Amigo da Arte, também dedicado ao frevo e aos gêneros do carnaval. Seu show anual de carnaval no Marco Zero é um dos principais eventos do calendário da música e da cultura de Pernambuco.
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